Abu Ibrahim Raqqawi, pseudônimo usado pelo ativista que fundou o grupo "Raqqa is being slaughtered silently", que denuncia as atrocidades da organização extremista, publicou as imagens das moedas douradas, cuja autenticidade não pode ser comprovada.
"As novas moedas que o EI diz que logo usará para negociar", escreveu o ativista, junto à foto. Zaid Benjamin, jornalista da Rádio Sawa, uma emissora em língua árabe financiada pelos Estados Unidos e tido como o primeiro a noticiar a execução do americano James Foley, também divulgou as imagens das moedas.
A rede BBC informou que o suposto dinheiro do EI tem inscrições que permitem deduzir que ele se chama "dinar islâmico". Dinar é uma denominação comum para dinheiro em diferentes países islâmicos.
Como noticia a agência EFE, nas fotos divulgadas na internet é possível ver moedas de 1 e 5 dinares.
Na parte de cima de ambas as moedas aparece escrito "Estado Islâmico" com o valor no meio, e na parte de baixo a mensagem "um califado baseado na doutrina do profeta" Maomé.
No outro lado da peça de um dinar há vários ramos de trigo, e na de cinco dinares, um mapa do mundo.
Simpatizantes dos extremistas afirmaram na internet que a organização já começou a produzir estas moedas.
Em novembro, o Escritório da Casa de Finanças do EI anunciou que iria fabricar moedas em ouro, prata e cobre para "substituir o sistema de câmbio tirânico que foi imposto aos muçulmanos e levou a sua opressão".
O estabelecimento de uma moeda própria seria mais um passo para o Estado Islâmico se afirmar como um país constituído de fato, e não apenas um grupo terrorista com controle de territórios na Síria e no Iraque.
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