Ao tratarmos de moedas e medalhas, temos terminologias especiais constituídas em verbetes próprios, expressões consideradas técnicas não fácil de encontrarmos.
Anverso:
Lado mais importante de uma moeda, onde geralmente estão as imagens, o nome e o
brasão da autoridade emitente.
Reverso:
Lado menos importante de uma moeda, que apresenta elementos figurativos
secundários.
Reverso invertido: É aquele que tem posição contrária àquela original, ou seja, a oficial,é a posição contrária da original, O cunho do reverso fica na posição inversa ao original da moeda. Para isto adotamos o sentindo de girar a moeda pelo eixo vertical.
Para saber é facil: Cujo anverso é girado verticalmente ao obtermos o reverso.
As demais posições saem daí: horizontal, inclinada, esquerda ou direita, mas sempre em
relação ao anverso oficial.
Disco: O disco de metal que não recebeu o cunho, sem a cunhagem, é conhecido por “chapinha” ou, simplesmente.
Bordo:
Contorno da moeda, que pode ser trabalhado ou não. No século XVII,
introduziram-se serrilhas no bordo das moedas, a fim de impedir uma fraude
bastante comum na época: raspar o bordo para obter pó de ouro ou de prata.
Campo: Espaço
central de ambos os lados das moedas. É a face ou superfície sobre a qual estão gravadas as efígies, os tipos, as composições e inscrições, ou o fundo da moeda ou medalha.
Exergo: É a parte
inferior de um lado da moeda , ás vezes delimitada por uma linha horizontal,
onde em geral se encontram a data ou a marca da casa de cunhagem ou ainda , a
sigla do escultor.
Orla:
Moldura que delimita o campo da moeda as vezes delimitada por uma linha
horizontal, onde em geral se encontram a data ou a marca da casa de cunhagem ou
ainda, a sigla do escultor.
Rebordo: Já está no limite da orla, aquela parte mais alta e assim, quando a peça estiver em
circulação, pode sofrer menos desgaste de seus caracteres.
Cercadura: (para nós ele ocupa a orla,circundando os tipos) ou Serrilha no ladeamento da
circunferência da moeda ou medalha. Merece atenção esta parte pois as várias modalidades fazem o bordo ser irregular, liso ou possuindo inscrições em alto e baixo relevo e aí a serrilha, como é mais conhecida, tendo vários tipos: lisa, com ranhuras transversais, estriadas, cordão, serrilhada tulipada (por ter seus
ornatos em forma de tulipas), serrilha floreada e outras.
-->>As nossas moedas de 960 réis geralmente deixam aparecer a serrilha da moeda primitiva sobre a qual foram batidos os cunhos.Quando a moeda foi desbastada,raspada ou sofreu um alisamento, por exemplo feito por uma lima ou lixa, no bordo ou serrilha diz-se que ela é CERCEADA.
Gravura:
Inscrições, imagens ou cenas representadas
na moeda.
Legendas:
As palavras representadas na moeda. Muitas vezes aparecem abreviadas.
Modulo: Diâmetro da moeda.
Milesimo:
Unidade que indica o teor do metal (ouro e prata) que compõe a liga.
Quilate:
Unidade que indica o titulo do ouro que compõe a liga (24
quilates=1.000milesimos.)
Título:
Quantidade de metal nobre contido na moeda.
Casa
da moeda: Local onde a moeda foi
cunhada, expresso em letras, sigles ou outros símbolos, para identificação da
procedência.
Cunho:
Tarugo de aço temperado que reproduz em baixo- relevo, as características da
moeda a ser cunhada.
Cunhagem: Processo de fabricação de uma moeda, antes manual, hoje totalmente mecanizado.
Abertura de Cunho: Elaboração da gravura, processo realizado por um profissional gravador ( chamado oficialmente de abridor de cunhos )
Valor: Pode ser forte ou fraco, referindo-se ao peso não exato das moedas, ou aos sistemas monetários, como exemplo, aqueles que foram existentes no nosso período colonial.
Estão considerados três tipos de valor – o intrínseco, relacionado ao metal utilizado na cunhagem, – o extrínseco, que está relacionado a sua circulação e ao valor facial e, o que nos interessa,
o terceiro – o valor numismático, ou como queiram, o valor estimativo, que os colecionadores se propõem a adquirir, estando relacionado ao grau de raridade, a data, à conservação, variantes,
etc.
Também as moedas podem ser classificadas como nacional,regional, local, provincial. Há outrossim aquelas que foram cunhadas durante determinadas condições políticas, por exemplo, a ocupação holandesa no Brasil, são as chamadas OBSIDIONAIS; pois se considera o cerco de certas regiões ou mesmo cidades e com características diferentes das moedas correntes, geralmente utilizando metal inferior e de fabricação bem irregular. Moedas de NECESSIDADE quando, sob dificuldades financeiras ou estarem os
sistemas envolvido em problemas sociais daí decorrentes, como calamidades públicas, suas cunhagens são chamadas de EMERGENCIAIS.
Valor: Pode ser forte ou fraco, referindo-se ao peso não exato das moedas, ou aos sistemas monetários, como exemplo, aqueles que foram existentes no nosso período colonial.
Estão considerados três tipos de valor – o intrínseco, relacionado ao metal utilizado na cunhagem, – o extrínseco, que está relacionado a sua circulação e ao valor facial e, o que nos interessa,
o terceiro – o valor numismático, ou como queiram, o valor estimativo, que os colecionadores se propõem a adquirir, estando relacionado ao grau de raridade, a data, à conservação, variantes,
etc.
Também as moedas podem ser classificadas como nacional,regional, local, provincial. Há outrossim aquelas que foram cunhadas durante determinadas condições políticas, por exemplo, a ocupação holandesa no Brasil, são as chamadas OBSIDIONAIS; pois se considera o cerco de certas regiões ou mesmo cidades e com características diferentes das moedas correntes, geralmente utilizando metal inferior e de fabricação bem irregular. Moedas de NECESSIDADE quando, sob dificuldades financeiras ou estarem os
sistemas envolvido em problemas sociais daí decorrentes, como calamidades públicas, suas cunhagens são chamadas de EMERGENCIAIS.
Texto e fotos retiradas dos sites: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quais-cedulas-de-real-sao-raras-e-valiosas
http://www.snb.org.br/portal/boletins Livro: ´´Moedas de Todo o Mundo`` de Editora Globo, pag 2
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